Comissão pede mais 60 dias para definir sobre exoneração de servidor suspeito de abusos no Husm
Por conta da greve que houve na instituição e para evitar qualquer tipo de ilegalidade, as atividades do PAD foram suspensas. Havia servidores que não estavam na instituição, peritos também estavam em greve e, assim, não teve como continuar o procedimento. Tudo é pautado na legalidade, com motivos que a lei permite a prorrogação de prazos explica Paulo Ricardo de Jesus Costa Filho, presidente da Comissão Permanente de Sindicância da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Funcionário que se passava por médico é detido por abusar de gestantes no Husm
Ainda é preciso que uma nova portaria seja publicada para oficializar a recondução. Se, depois desses 60 dias, ainda for preciso mais investigações, pode haver nova prorrogação por mais 60 dias. Mas sempre é necessária uma justificativa, como, nesse último caso, que houve prejuízos por conta das greves.
Vídeo mostra servidor do Husm suspeito de abuso saindo de quarto de paciente
O primeiro prazo para encerrar o PAD terminou no dia 22 de agosto. Além de estar afastado das suas funções como assistente do Laboratório de Análises Clínicas, o servidor foi impedido pela Justiça Federal de entrar no campus da UFSM. Ele também precisa se apresentar à Justiça semanalmente e comprovar residência, a fim de evitar uma fuga.
Justiça nega pedido de prisão preventiva do suspeito de ter abusado de gestantes no Husm
A Polícia Federal, responsável pela investigação do caso, já ouviu as seis vítimas cinco gestantes e uma portadora de esclerose múltipla , que confirmaram os abusos. A pedido da defesa do suspeito, foram ouvidas a namorada e um professor do servidor. De acordo com o delegado Diogo Caneda, eles afirmaram que o funcionário estava realizando uma pesquisa na área.
Namorada e professor de suspeito por abusar de gestantes no Husm serão ouvidos pela PF
No momento, a Polícia Federal aguarda a resposta do Husm sobre perguntas feitas referentes aos prontuários das pacientes após quebra de sigilo médico. O próximo passo será ouvir o suspeito."